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Em tempos de pandemia, todos os cuidados são poucos. O surto de COVID-19 obriga-nos a adotar medidas de exceção em relação a práticas rotineiras. O momento de fazer compras é um exemplo evidente dessa nova realidade. Há cuidados especiais que devem ser tomados aquando da ida ao supermercado, mas também na altura de chegar a casa com as compras. Tem dúvidas sobre os procedimentos que deve tomar para se manter seguro? Reunimos algumas dicas essenciais para ajudar.
Mais do que nunca, o momento de ir às compras deve ser bem gerido e planeado.
O objetivo é que consiga programar muito bem as idas ao supermercado, de modo que possa reduzi-las durante o tempo de quarentena da COVID-19.
Além disso, é imprescindível que tenha em mente algumas precauções importantes para a segurança de todos:
Este é, provavelmente, o momento que mais dúvidas gera para a maioria das pessoas. O que fazer quando chegamos a casa com as compras? Há risco de contaminação da COVID-19 através dos objetos que trazemos do exterior?
Ora, segundo um estudo publicado no New England Journal of Medicine, o novo coronavírus pode sobreviver até três dias em algumas superfícies, como o plástico ou o aço. Assim, há especialistas que defendem que o ideal é deixar as compras num sítio isolado durante 72 horas. Como isso raramente é viável, é importante que, ao chegar a casa, submeta os itens que comprou a um processo de desinfeção.
Antes de qualquer outra coisa, deve lavar muito bem as mãos assim que chegar a casa. Concluído este primeiro passo (que deve ser repetido com frequência), é tempo de se preparar para o processo de higienização das compras.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, qualquer desinfetante simples se revela eficaz a matar o vírus. Para o caso de não ter em casa nenhum desinfetante, Ricardo Mexia, médico do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, aconselha, em declarações à SIC, que se prepare uma solução caseira, utilizando um litro de água e duas colheres de sopa de lixívia.
Por sua vez, o médico norte-americano Jeffrey VanWingen, num vídeo que conta já com 25 milhões de visualizações, defende que a superfície onde se fará a desinfeção, depois de esterilizada, deve ser delimitada em duas áreas diferentes. Uma zona limpa, onde se colocarão os objetos depois de serem higienizados, e uma área potencialmente contaminada, onde serão deixados os itens que ainda não passaram pelo processo de desinfeção.
Primeiramente, deve identificar e descartar todas as embalagens que não são essenciais. A título de exemplo, pode deitar fora a caixa de cartão dos cereais de pequeno-almoço, guardar a massa e o arroz em frascos ou reservar o pão num saco de pano.
Para as restantes embalagens, Jeffrey VanWingen recomenda que se aplique a técnica de esterilização que é usada nos blocos operatórios. Na prática, trata-se de limpar todas as embalagens com um pano ou uma toalhita embebidos na solução desinfetante. Deve ter especial atenção às áreas dos produtos mais propensas a ser tocadas pelas pessoas. No que diz respeito às frutas e aos legumes, há cuidados especiais a ter. Pode encontrar um guia completo aqui.
No final, se tiver utilizado sacos reutilizáveis, deve higienizá-los com o desinfetante ou lavá-los na máquina a 60 graus. Não se esqueça de que, depois de concluído o processo, é fundamental voltar a lavar muito bem as mãos e esterilizar de novo todos os espaços.