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Os últimos meses que vivemos serão, seguramente, estudados ao detalhe por epidemiologistas e historiadores no decorrer das próximas décadas. Não é para menos: o novo coronavírus mudou radicalmente a nossa forma de viver e, para já, promete continuar a marcar o nosso quotidiano. Neste contexto, são várias as lições que este período nos tem ensinado e que certamente não esqueceremos. Reunimos quatro desses preciosos ensinamentos.
O difícil momento que atravessamos desviou-nos o olhar para alguns protagonistas a quem nunca tínhamos prestado a devida atenção. Primeiramente, o novo coronavírus evidenciou ainda mais a importância central de todos os profissionais de saúde. São milhares de pessoas que, com um louvável espírito de sacrifício, têm vindo a empenhar os seus conhecimentos e forças na resposta a esta pandemia.
Como enfatizou o Presidente da República, na sua teleaula transmitida na RTP Memória, dedicada às “lições da pandemia”, “nunca é demais agradecer aos que trabalharam com risco, permitindo que ficássemos em casa”. Além dos profissionais de saúde, Marcelo Rebelo de Sousa refere-se, claro, a todos os que continuaram a sair de casa: os agricultores, os funcionários de supermercados, os motoristas, os homens do lixo ou os polícias, por exemplo.
A entrada da COVID-19 nas nossas vidas fez-se acompanhar da implementação de alguns hábitos essenciais à nossa proteção e à de quem nos rodeia. Desde a lavagem frequente das mãos à etiqueta respiratória, passando pela desinfeção de fruta e legumes ou pela limpeza do nosso espaço de trabalho ou de descanso, trata-se de cuidados que podemos, e devemos, levar para o futuro.
Com ou sem COVID-19, é importante adotar alguns pequenos gestos que podem fazer a diferença na nossa segurança. Todos podemos, e devemos, cuidar de quem nos rodeia.
O novo coronavírus expôs, mais do que nunca, a importância de cuidarmos uns dos outros. Neste contexto, todos os pequenos gestos contam. Os grupos que se organizaram para ajudar vizinhos mais vulneráveis ou pessoas em situação de sem-abrigo, por exemplo, mostram que, mesmo em tempos de confinamento, ninguém deve ser uma ilha.
Assim, é crucial que nos lembremos da importância de prestar auxílio às populações mais vulneráveis, não esquecendo que, em Portugal, uma em cada cinco pessoas vive abaixo do limiar da pobreza.
O novo coronavírus obrigou-nos a arranjar formas criativas de lidar com a distância e a ausência. Neste âmbito, as possibilidades oferecidas pelo universo digital revelaram-se fundamentais. O processo de digitalização viabilizou o teletrabalho e o ensino à distância, por exemplo, mas também nos permitiu manter o contacto com aqueles que, estando longe, queríamos manter por perto.
Apesar da importância deste recurso, o confinamento ensinou-nos que a vivência digital — da escola, do trabalho ou das relações afetivas, por exemplo — é apenas uma pálida imagem da vivência presencial de todas essas dimensões da vida.
Num momento em que atravessamos o desafio do desconfinamento, é fundamental que mantenhamos em mente estas e outras lições que o novo coronavírus nos ensinou. Acima de tudo, importa fortalecer os laços de solidariedade que nos ligam, para que ninguém fique para trás. Seja um agente de saúde pública.