Ainda que as crianças tenham a obrigação, nesta fase, de aprender e estudar em casa, lembre-se de que os professores continuam a desempenhar um papel decisivo na orientação do trabalho realizado pelos alunos. De acordo com um documento publicado pela Ordem dos Psicólogos, os tutores devem, pois, motivar os estudantes e apoiar o cumprimento dos objetivos. Mas não lhes cabe a responsabilidade de ensinar a matéria ou policiar a realização de todas as tarefas escolares.
Os pais/cuidadores devem auxiliar as crianças mais novas “a dividir grandes tarefas num conjunto de pequenas tarefas e grandes quantidades de matéria em pequenos conjuntos de informação que se tornem mais fáceis de gerir, menos assustadores e mais recompensadores”. No caso dos adolescentes mais velhos, devem ajudá-los a gerir o tempo dispensado para cada disciplina, de acordo com as necessidades.
Por fim, mantenha presente a ideia de que os alunos precisam, mais do que nunca, de apoio emocional. A época de exceção que vivemos pode causar ansiedade e comprometer o equilíbrio das crianças e adolescentes. Elogie as conquistas, seja compreensivo e estimule o contacto do estudante com os seus amigos, através de plataformas de videochamada, por exemplo.